livros,
Resenha: Lonely Hearts Club
Acho
que os motivos pelos quais comprei esse livro são óbvios: seu nome e sua capa
inspirada em uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos e, devo ressaltar,
minha primeira banda preferida de todos os tempos: Beatles. Além disso, ouvi alguns elogios sobre a história e resolvi
experimentar.
Essa
foi uma resenha muito gostosa de preparar por conta de todas as referências à
banda. Sempre que um nome ou frase for relacionada à mesma, destacarei para que
vocês possam clicar e ouvir a música em que a autora se inspirou.
Penny Lane Bloom sempre fora apaixonada por
seu melhor amigo de infância e, na sua cabeça, seu destino ao lado dele já
estava traçado e docemente selado com um “felizes
para sempre” típico de um conto de
fadas meloso e clichê. Mas, como nem tudo na vida pode ser planejado, as coisas
não saíram exatamente do modo que desejava. Após sentir-se amargamente traída pelo
garoto quando achava que ele seria finalmente seu, Penny promete a si mesma
nunca mais namorar até o fim do colégio.
Como
já fiz em muitos momentos da minha vida, a personagem principal - e narradora
da história – resolve recorrer ao poder da música. Mas não de qualquer música:
a dos Beatles.
“Só havia uma coisa que eu podia fazer para aliviar a dor. Recorri aos
únicos garotos que nunca tinham me decepcionado. Os únicos caras que nunca
partiram meu coração, que nunca me desapontaram.
John, Paul, George e Ringo.”
Pausa
pra dizer uma coisinha: Como é possível perceber, o nome de Penny Lane foi
escolhido pelos pais da mesma como forma de homenagear a banda. Obcecados pelo
som e com uma história de amor iniciada ao se encontrarem em um santuário
improvisado em Chicago na data em que John Lennon fora assassinado, decidiram
nomear suas três filhas baseando-se em obras da banda: Lucy, Rita e Penny Lane.
Durante
seu momento de reflexão ao som de uma boa música e da voz de sua amiga Tracy no
telefone, Penny observou seu pôster do álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band com olhos diferentes e foi aí
que teve a ideia: criaria um clube com o objetivo de acabar com esse sentimento
de ser sempre enganada e usada e concentrar-se mais em sim mesma. Um clube com
uma única participante. O Lonely Hearts
Club.
O
que a garota não fazia ideia era do sucesso que essa sua criação teria em sua
escola. Após ter o apoio que precisava e perceber que não estaria sozinha
nessa, resolve levar a coisa a sério. Um grupo grande de meninas começa a se
reunir em sua casa todos os Sábados, deixando os pais de Penny extremamente
orgulhosos – principalmente pela referência a sua banda favorita no nome do
clube – e regras começam a ser criadas.
Ao
longo da história, ela percebe que as pessoas mudam e, quem antes poderia
parecer odiável, acaba se tornando uma parte importante da sua vida. Percebe
que nem todos os meninos naquela escola mereciam ser ignorados ou considerados
inimigos. Além disso, aprende a lidar com fofocas, passar por cima do que te
faz mal e enfrentar seus medos, fazendo com que tudo dê certo. A amizade das
meninas no grupo é muito bonita e forte, já que estão todas dispostas a acabar
com todo o drama que o amor pode causar. Percebemos claramente o amadurecimento
de Penny Lane e eu gostei bastante disso.
No
início, quando vi que a personagem pretendia proibir a si mesma de namorar
qualquer garoto daquela escola e passou a considerá-los todos idiotas por causa
de um caso específico, achei a decisão meio infantil. Não gosto de
generalizações e fiquei um pouco irritada com a situação, mas depois, como
disse, ela acaba amadurecendo e é muito legal acompanhar essa transição.
Eu
gostei bastante das referências feitas aos Beatles e sorria sempre que
encontrava alguma. Já começa pela capa, onde há uma adaptação do álbum Abbey Road e pelo título baseado no
álbum/música Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band. Além disso, o livro é dividido em partes, onde cada uma delas é
iniciada com um trecho de música. Durante a leitura, encontramos, também,
alguns trechos relacionados ao momento pelo qual a personagem está passando nos
diálogos e até na narração mesmo.
Uma das partes que dividem o livro, como disse. (ouça Yesterday)
Exemplo de trecho onde uma música é citada <3 (ouça Getting Better)
As
páginas são amareladas, a fonte é média e a leitura é muito fluida e rapidinha.
A edição é bastante bonita, não me lembro de reclamação alguma pra fazer. O
romance contido no livro é muito fofo e dá aquele friozinho na barriga, mas
acaba não sendo tão previsível assim, o que é bem interessante. Recomendo pra
você que é fã dos Beatles como eu, pra você que gosta de romances fofos, ou até
pra você que quer passar o tempo lendo algo leve.
Primeira página do livro. Não parece, mas a metade esquerda da foto é
o fundo da capa. Ele tem orelha sim, é que ela está aberta.
Bônus:
Não resisti e tirei algumas fotos da parte de dentro do meu Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, porque ele é lindo, beijos.
Fim do post! Desculpem pelo exagero de fotos, não resisti. <3
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