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Achei as barraquinhas de artesanato bem legais para comprar lembrancinhas do país. Então, comprei uma boneca chilena fofa para colocar no meu quarto e ter mais uma coisa para recordar da viagem. Almoçamos lá no Mercado Central mesmo em um restaurante recomendado pelos guias que estavam com a gente. Era chamado El Galeón e ficava logo na entrada do local. Esse era um restaurante especializado em frutos do mar e eu resolvi pedir um ravióli de camarão - que, tenho certeza, não era camarão, era salmão, a outra opção de recheio para o ravióli no cardápio -, estava bem gostoso. Pelo que me lembro, o atendimento era demorado e os preços eram meio altos, mas aprovei o que comi.
Depois de passear pelo Mercado Central e algumas lojinhas da rua, fomos visitar a vinícola Concha y Toro, que fica a uma hora do centro de Santiago. Eu tinha bastante curiosidade para conhecer de perto como eram produzidos os vinhos e até degustar, apesar de não curtir bebidas alcoólicas. Nós combinamos a visita com a agência que nos acompanhou durante a viagem e escolhemos o tour tradicional - são oferecidas três opções, cada um com uma preço diferente - e eu achei que valeu muito a pena.
» Especial Chile | Dia 2 (Parte 2)
Demorei de postar, mas tá aqui a 2ª parte do post sobre o 2º dia no Chile! Agora que meu notebook voltou - tô TÃO feliz e aliviada por isso -, tô com bastante ânimo pra postar e agora fazer isso ficou mais fácil e confortável, já que tenho todas as minhas coisas novamente.
Após visitar o Palacio de La Moneda e passear pela região - leia a primeira parte -, fomos direto para o Mercado Central, um local repleto de bancas que vendem frutas, legumes, carnes, peixes, muitos restaurantes e algumas barraquinhas de artesanato. A arquitetura do Mercado é bastante bonita, mas confesso que não foi um dos meus passeios favoritos. Digo, é bem interessante conhecer lugares assim exatamente por cada país possuir costumes e culturas diferentes, mas lá dentro acaba não sendo muito agradável por conta dos funcionários que insistem em abordar quem está passando o tempo todo - ainda mais quando descobrem que essas pessoas são brasileiras, como aconteceu com a gente -, além do mau cheiro em alguns cantos, já que vendem peixes e coisas do tipo por lá.
Achei as barraquinhas de artesanato bem legais para comprar lembrancinhas do país. Então, comprei uma boneca chilena fofa para colocar no meu quarto e ter mais uma coisa para recordar da viagem. Almoçamos lá no Mercado Central mesmo em um restaurante recomendado pelos guias que estavam com a gente. Era chamado El Galeón e ficava logo na entrada do local. Esse era um restaurante especializado em frutos do mar e eu resolvi pedir um ravióli de camarão - que, tenho certeza, não era camarão, era salmão, a outra opção de recheio para o ravióli no cardápio -, estava bem gostoso. Pelo que me lembro, o atendimento era demorado e os preços eram meio altos, mas aprovei o que comi.
Começamos o tour passando em frente a uma casa amarela enorme e lindíssima que pertencia a Don Melchor de Concha y Toro e sua família, mas hoje é utilizada como escritório e não está aberta para visitação. O local é rodeado por jardins cujas plantas vêm de todo lugar do mundo - incluindo o Brasil que, no caso, proporcionou as araucárias - e um lago. Como minha mãe disse, é tudo tão extenso e bonito que dá vontade de sair correndo por ali ou deitar na grama. O guia nos explicou um pouco sobre a história da família e, como todos no nosso grupo eram brasileiros, ele falou meio que um "portunhol" e deu pra entender tudo bastante bem!
Seguimos direto para o vinhedo e, lá, o guia explicou os vários tipos de uvas cultivadas ali e como fatores climáticos influenciam no sabor e qualidade do vinho. Ele também nos disse como é feita a irrigação e quais características as uvas desejadas devem ter. A paisagem que contemplamos durante a explicação é bastante interessante e bonita, não me lembro de já ter visto algo assim antes.
Seguimos direto para o vinhedo e, lá, o guia explicou os vários tipos de uvas cultivadas ali e como fatores climáticos influenciam no sabor e qualidade do vinho. Ele também nos disse como é feita a irrigação e quais características as uvas desejadas devem ter. A paisagem que contemplamos durante a explicação é bastante interessante e bonita, não me lembro de já ter visto algo assim antes.
Temos uma intrusa desconhecida na foto, ops.
Esse é um riacho que encontramos durante o caminho, achei as cores das folhas tão bonitas.
Um cachinho de uvas que encontramos nesse riacho acima. ^-^
O passeio ao ar livre acabou por aí e fomos para um outro local fazer a primeira degustação de vinhos. O guia falou um pouco dos aromas e características de cada um enquanto provamos. Não vou me arriscar a falar muito, pois entendo nadinha sobre vinhos, porém eu gosto muito de suco de uva e achei que iria gostar bastante por isso, mas, se não me engano, todos que provamos eram vinhos secos e acabei não me identificando. Eu sou bem chata para essas coisas mesmo, então nem é de se impressionar, hahaha. Mas, olha, pra quem é apreciador da bebida: vale a pena, até porque os vinhos Concha y Toro estão entre os mais apreciados e consumidos no mundo.
Esse foi o nosso guia - segundo minha mãe, o Russell do filme "Up!" na versão adulta.
O tour não acabou por aí! Depois, nos dirigimos até as adegas - o local que eu tinha mais curiosidade em conhecer -, é lá que a bebida é armazenada em barris enormes com diferentes tipos de madeira responsáveis por lhes proporcionar aromas diferentes. Entre elas, conhecemos a Casillero del Diablo - cujo nome é o mesmo de um dos vinhos mais famosos de Concha y Toro -, uma adega subterrânea e centenária que carrega uma lenda contada pelo guia durante a visita. É dito, resumidamente, que, após perceber que seus vinhos de melhor qualidade estavam sendo roubados, Don Melchor resolveu criar a lenda de que o diabo habitava aquele local e protegia as garrafas, o que afastou os ladrões. A lenda permanece até hoje e é contada de um modo divertido com direito a algumas surpresas.
A foto da esquerda foi tirada na Casillero del Diablo.
O tour acabou por aí e, depois, tivemos a última degustação. Desta vez, de um vinho da marca Casillero del Diablo, onde o guia novamente dava informações sobre os aromas e características. Quando você aceita degustar os diferentes vinhos de Concha y Toro, pode levar a taça que usou no fim da visita, o que eu resolvi fazer. Achei que a experiência foi bem legal e diferente, recomendo!
Saímos no fim da tarde e pudemos presenciar o pôr-do-sol cor de rosa lindíssimo, principalmente pela presença das cordilheiras. Precisei registrar com uma foto:
As cordilheiras não marcaram presença na foto, mas achei lindo mesmo assim!
Resolvemos pedir para a van da agência nos deixar no Costanera Center quando a visita acabou. Esse shopping é considerado o maior arranha-céu da América Latina e é bem recente, tem 6 andares de lojas muito boas, incluindo H&M, MAC, Paris, Falabella, Zara, Topshop... - resumindo: são mais de 300 lojas - Ele fica na Providencia, bem pertinho do hotel em que nos hospedamos. Já citei a Falabella e Paris de outro shopping - Parque Arauco - no primeiro post da viagem dizendo que valia a pena conferir, então reforço a dica: ambas as lojas também são muito boas no Costanera Center e cheeeias de variedade, tem de cosméticos a roupas e itens de decoração, além de que os preços não são ruins.
Dessa vez, comprei algo que sempre quis ter: um sobretudo vermelho! Tudo bem, em Salvador é IMPOSSÍVEL usá-lo, mas fiquei tão feliz e já usei no dia seguinte - vocês verão fotos no post do 3º dia -. Sempre que viajar pra algum lugar que faça o mínimo de frio, vou levar! Comprei na Falabella e ele foi barato para um sobretudo: custou, mais ou menos, uns 60 reais (digamos que 14.000 pesos chilenos)! Fui na H&M de lá, mas não gostei tanto e acabei comprando nada. Depois, seguimos para a praça de alimentação e comemos na Pizza Hut, achei que o sabor seria diferente da nossa, mas não! Era tão deliciosa quanto, senti uma saudade de quando tinha aqui em Salvador... :( Eu tinha muita curiosidade em provar chá de frutas vermelhas, então fui no Starbucks - algo que não temos em Salvador também, ô cidade evoluída! - e pedi um Frapuccino de framboesa à base de chá e, ó: delicioso! Tom pediu um Frapuccino de caramelo - que seria café com caramelo e chantilly no topo, se não me engano - e achei bem gostoso também.
Passamos na Paris também e dá pra ficar doida lá dentro com tanta variedade. Encontrei uma mini-papelaria com cada coisa liiinda. Ela tinha vários cadernos, bloquinhos, enfeites de papel e coisas do tipo de diversos temas: Beatles, Alice no País das Maravilhas, Londres, Paris, O Pequeno Príncipe...Muita coisa que amo. Adivinha? Acabei levando nada, mas tudo bem, é que queria umas coisinhas mais tipicamente chilenas, essas coisas posso encontrar em outros lugares. Minha mãe comprou algumas lembrancinhas e depois voltamos, exaustos, para o hotel. Mas, óbvio, visitamos muitas outras lojas que não achei essencial citar aqui. Se for pra Santiago, não deixe de passar no Costanera, tem loja de tudo que é tipo e o prédio é lindo!
O nosso 2º dia acabou por aqui! Aguardem o próximo post falando sobre nosso 3º dia, onde visitamos duas cidades próximas a Santiago: Viña del Mar e Valparaíso. ^-^
Leia outros posts sobre a viagem:
Dia 1 - Chegada, primeiras impressões e Shopping Parque Arauco
Dia 2 (parte 1) - City tour
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